quarta-feira, 28 de maio de 2025

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Astronauta registra aurora boreal da Estação Espacial; veja

Nichole Ayers/X

Aurora capturada por Nichole Ayers

A astronauta da NASA Nichole Ayers registrou, no último fim de semana, um espetáculo inesperado de aurora boreal enquanto fotografava tempestades ativas na Terra a partir da Estação Espacial Internacional(ISS).

O vídeo, gravado em 23 de maio com uma das câmeras da estação, revela tonalidades verde-púrpura das luzes dançando sobre o norte dos Estados Unidos e do Canadá.

Ayers, integrante das expedições 72 e 73 da ISS, viajou ao espaço em março de 2025 em uma missão Crew-10 da SpaceX e retornará em julho deste ano após seis meses em órbita. Em publicação no X, Ayers relatou: 

“A aurora boreal apareceu no último fim de semana quando eu menos esperava! Eu estava tentando capturar as enormes tempestades que atingiram a América do Norte e a América do Sul e tive uma bela surpresa”.

O fenômeno coincidiu com um alerta de tempestade geomagnética emitido pelo Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA).

O índice KP, que mede a intensidade das auroras, atingiu nível 6 em uma escala que vai até 9, condição que amplia o brilho e a atividade das luzes.

Como as auroras são formadas?

Segundo a NASA, as auroras, também chamadas de aurora boreal ou austral, são luzes coloridas que aparecem no céu quando partículas vindas do Sol interagem com a atmosfera da Terra.

Esse fenômeno acontece por causa do chamado clima espacial, que envolve a troca de energia entre o Sol e o campo magnético do nosso planeta.

Veja um time-lapse de aurora postado anteriormente por Ayers em 22 de abril:

O Sol envia o tempo todo um fluxo de partículas carregadas, chamado vento solar.

Quando esse vento chega à Terra, ele pode se chocar com o escudo magnético que nos protege.

Isso faz com que energia se acumule e, em certo momento, seja liberada na atmosfera, gerando as auroras.

As cores das auroras surgem quando essas partículas do espaço batem nos gases do ar e liberam luz.

A cor depende do tipo de gás atingido e da altura onde isso acontece.

O oxigênio pode causar luzes verdes e vermelhas, enquanto o nitrogênio pode gerar tons de azul, rosa ou roxo.

Às vezes, essas luzes se misturam e criam cores diferentes, como rosa-choque ou até branco.

Além das auroras

Ayers também compartilhou imagens de cidades iluminadas e do vulcão Etna, na Itália, em erupção.

Em outra postagem, ela ressaltou:

“Vemos beleza, enquanto cientistas veem dados. Sempre penso em como minhas fotos podem ajudar pesquisadores a obter informações necessárias”.



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