quarta-feira, 21 de maio de 2025

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Espanha: 4 maneiras de fazer intercâmbio para o país

O intercâmbio é o modelo buscado por quem deseja imersão em uma nova cultura, desenvolvimento de idiomas e conhecimentos específicos. Nesse contexto, a  Espanha se destaca entre os países mais procurados.

De acordo com a Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio ( BELTA), 455.480 estudantes brasileiros optaram por programas de intercâmbio em 2022.  CanadáEstados UnidosReino Unido lideram o ranking de destinos mais buscados, seguidos por  IrlandaAustrália.

Entre os países de língua não-inglesa, a Espanha ocupa o topo da lista de preferência dos brasileiros.  Renata Barbalho, fundadora e CEO da consultoria Espanha Fácil, especialista em processos de imigração, explica a alta procura.

De acordo com ela, a proximidade cultural, custo de vida mais acessível e oferta de programas educacionais com reconhecimento internacional, são fatores que explicam o interesse dos  intercambistas.

“É importante que o estudante compreenda o intercâmbio como uma experiência que vai além da sala de aula. O planejamento envolve desde o tipo de curso até questões legais e culturais. Ter uma visão completa do processo contribui para que a vivência internacional seja mais estruturada e proveitosa”, acrescenta.

Com tantos atrativos no país, a profissional lista quatro alternativas para quem deseja realizar intercâmbio na Espanha. De acordo com ela, as modalidades atendem a diferentes perfis de estudantes. Veja a seguir:

– Curso de idiomas

Programas focados no aprendizado de idiomas são muitas vezes o primeiro passo para quem busca vivência internacional. E qual o melhor lugar para estudar espanhol, senão a Espanha?

No país, o estudante tem contato diário e direto em diferentes contextos, como transporte, comércio e convivência social. O convívio aumenta o aprendizado, facilitando a compreensão como parte da rotina.

“Além do conteúdo formal das aulas, a imersão proporciona acesso à cultura local, como hábitos alimentares, celebrações regionais e costumes sociais. Isso contribui para o desenvolvimento da fluência e para a adaptação ao novo ambiente. Cursos de idiomas também podem servir como base para futuros estudos acadêmicos no país”, explica Barbalho.

– Estudo e trabalho

Essa possibilidade durante o intercâmbio permite um maior suporte financeiro, além do contato com o mercado de trabalho europeu. Essa experiência pode complementar a formação e representar um diferencial no retorno ao Brasil.

Vale destacar que estudar e trabalhar na Espanha de forma legal requer o cumprimento de requisitos exigidos pelas autoridades locais. A depender do caso, o estudante precisa obter uma oferta formal de trabalho e solicitar autorização específica previamente,

– Cursos profissionalizantes para ensino médio e superior

O Formación Profesional (FP)  conta com aulas teóricas e estágios obrigatórios em empresas, facilitando a entrada no mercado de trabalho local. Os cursos oferecem formação técnica em áreas como saúde, tecnologia, turismo, design e administração.

Estudantes brasileiros podem ingressar após o ensino fundamental. Para isso, é necessária a homologação do histórico escolar e da equivalência dos estudos junto ao Ministério da Educação espanhol.

“Os estudantes matriculados em cursos de grau médio ou superior têm direito ao visto de estudante, o que permite, em muitos casos, trabalhar legalmente durante o período de formação”, acrescenta Renata.

– MBA ou pós-graduação

Para os já graduados, uma opção viável são os programas de MBA ou pós-graduação na Espanha. Há instituições de ensino superior e escola de negócios que oferecem cursos voltados à qualificação profissional.

Muitos desses programas são ministrados em inglês, reunindo estudantes de diferentes partes do mundo, aumentando o  networking internacional e a troca de experiências.

“Ao escolher um curso de grau médio ou superior, o estudante automaticamente obtém uma permissão legal para trabalhar no país, sem necessidade de autorização adicional. Isso torna a experiência ainda mais rica, já que é possível conciliar a formação acadêmica com a vivência profissional na Europa”, finaliza Renata Barbalho

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