Foi publicado no Diário Oficial do Estado, na última semana, o aviso de lançamento da licitação para as obras de restauração da igreja e requalificação do entorno. Com valor estimado em R$ 2.400.086,87, o edital prevê a contratação de empresa para execução das obras, pelo critério de menor preço unitário. A abertura das propostas acontecerá no dia 25 de junho, às 8h30, em formato eletrônico.
“Temos que olhar para nossa história com carinho, pois essa igreja é mais que um prédio tombado — é um espaço de valorização de uma comunidade tão importante para o desenvolvimento da nossa Capital, com suas raízes e entregas. Por isso, é inadmissível que esteja fechada”, ressaltou o vereador.
A Igrejinha de São Benedito, construída em 1919 por Eva Maria de Jesus, a Tia Eva, está atualmente interditada pela Defesa Civil devido às suas condições estruturais. Tombada como patrimônio histórico estadual, a igreja é um símbolo da identidade negra em Mato Grosso do Sul. Desde o início da interdição, Ronilço Guerreiro tem atuado junto aos órgãos públicos para garantir a recuperação do local.
Além da igreja, Ronilço também tem voltado seus esforços para o Corredor Cultural e Gastronômico da Comunidade Quilombola Tia Eva — projeto de sua autoria, já sancionado pelo Executivo Municipal. O objetivo é transformar o local em um polo de cultura, gastronomia e turismo, gerando renda e valorizando a história da comunidade. Para viabilizar a iniciativa, o vereador articulou com a senadora Tereza Cristina a destinação de R$ 700 mil.
“Precisamos de celeridade com alguns projetos, e este não é diferente. Claro que ainda não temos todo o valor necessário para a execução da obra, mas, com esse orçamento da senadora Tereza, podemos investir na formação de mão de obra, criação de projetos e preparação de equipes e para isso é necessário ter uma licitação para abertura dos trabalhos. Tem que haver criatividade sempre”, destacou.
O projeto do corredor prevê obras de infraestrutura, drenagem, pavimentação, mobiliário urbano, sinalização e espaço para apresentações culturais e feiras gastronômicas. O valor total estimado gira em torno de R$ 3,6 milhões, e Ronilço Guerreiro tem buscado, junto a diferentes esferas do poder público, mais investimentos para tirar o projeto do papel.