O médium e líder espírita Divaldo Franco, 98 anos, morreu na noite de terça-feira (13) em sua residência na Mansão do Caminho, bairro Pau da Lima, em Salvador.

Divaldo foi vítima de falência múltipla de órgãos após lutar contra um câncer na bexiga diagnosticado em novembro de 2024.

A confirmação do óbito foi dada pela própria instituição  Mansão do Caminho.

Na quarta-feira (14), das 9h às 20h, haverá velório no ginásio de esportes da instituição para últimas homenagens; o caixão permanecerá fechado e não haverá cortejo.

O sepultamento está marcado para quinta-feira (15), às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.

Tratamento

Em novembro de 2024, Divaldo foi internado por nove dias no Hospital São Rafael devido a desconfortos urinários e recebeu o diagnóstico de tumor de bexiga, pequeno e localizado.

O tratamento iniciou-se em 2 de dezembro de 2024, com sessões diárias de radioterapia alternadas a “pequenas doses” de quimioterapia no Hospital Santa Izabel, em Salvador, sem necessidade de internação prolongada.

Nos dias seguintes, manteve acompanhamento de nutricionista, fisioterapeuta e equipe de home care.

Em fevereiro de 2025, voltou ao São Rafael por oito dias para tratar uma infecção urinária.

“O Centro Espírita Caminho da Redenção e a Mansão do Caminho têm a alegria de informar que o médium Divaldo Franco encontra-se em casa, com sua saúde plenamente recuperada e quadro clínico estável”, informou a nota oficial.

Trajetória e legado

Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, Divaldo dedicou mais de 70 anos ao espiritismo.

Em 1952, fundou a Mansão do Caminho, que hoje engloba escolas, oficinas profissionalizantes e atendimento médico, beneficiando crianças, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade.

Autor de mais de 250 livros, muitos psicografados, e tema da biografia escrita por Ana Landi (2015), era considerado “pai” de cerca de 685 pessoas acolhidas pela instituição.