terça-feira, 13 de maio de 2025

Rádio SOUCG

  • ThePlus Audio

Símbolo "N" no celular: para que serve o NFC?

Iván Linares/Xataka Android

O “N” na área de status significa que o NFC está ativo

Um pequeno “N” na barra superior do seu celular é um indicador de que a tecnologia NFC (Near Field Communication, ou Comunicação de Campo Próximo) está ativa.

Presente na maioria dos smartphones modernos, essa conexão sem fio de curto alcance permite realizar pagamentos móveis, ler documentos digitais, transferir dados e até automatizar tarefas domésticas com um simples toque do celular em dispositivos compatíveis.

Desenvolvida para funcionar a distâncias mínimas, geralmente até 15 cm, a função é segura, consome pouca bateria e só é acionada durante o uso, como em transações comerciais ou ao escanear etiquetas inteligentes.

O que é o NFC e como ele funciona?

O
Iván Linares/Xataka Android

O “N” na área de status significa que o NFC está ativo.

A tecnologia NFC é uma evolução das antigas etiquetas RFID, usadas em  cartões de transporte e sistemas de segurança.

Ela cria um campo de energia entre dois dispositivos próximos, permitindo a troca rápida de informações sem necessidade de pareamento complexo, como ocorre com o Bluetooth.

No dia a dia, seu uso mais comum é em pagamentos por aproximação: ao encostar o celular em uma maquininha, o NFC valida a transação por meio de apps como Google Pay, Samsung Wallet ou Apple Pay.

Além disso, ele simplifica ações como conectar o telefone a uma rede Wi-Fi pré-configurada ou ajustar o volume do som ao tocar em um adesivo com chip NFC colocado em um ponto estratégico da casa.

Ativar ou desativar: vale a pena deixar o NFC ligado?

Manter o NFC ativo não representa riscos significativos. Nenhum pagamento é processado apenas por aproximar uma maquininha perto do telefone.

Especialistas afirmam que a tecnologia é segura, já que o curto alcance dificulta interceptações, e o consumo de bateria é mínimo. Só há gasto energético no momento exato do uso, como durante um pagamento.

No Android, é possível desativar a função nas configurações do sistema (“Dispositivos conectados > Preferências de conexão > NFC”) ou pelo menu de atalhos rápidos, acessado ao deslizar a tela para baixo.

Já nos iPhones, a Apple não permite desligar o NFC manualmente; a tecnologia vem ativa por padrão e é usada principalmente para o Apple Pay.

Usos práticos no cotidiano

Pagamento por aproximação
CardMapr.nl/Unsplash

Pagamento por aproximação

A praticidade do NFC vai além do comércio. Restaurantes e lojas adotaram maquininhas que aceitam pagamentos por aproximação. Para quem busca automação, as etiquetas NFC, adesivos com chips programáveis, são aliadas: colocadas em pontos estratégicos, elas podem ligar luzes, ajustar aquecedores ou até exibir um link de redes sociais ao serem aproximadas do smartphone.

A partir do iOS 18.1, é possível a criação de aplicativos para dispositivos Apple que utilizem a tecnologia para funções como chaves de carro digitais, crachás corporativos, ingressos de eventos e até documentos de identidade, sem depender exclusivamente do Apple Pay.

A atualização exige que empresas assinem acordos com a Apple e cumpram padrões de segurança, garantindo que transações sigilosas, como pagamentos ou acesso a áreas restritas, sejam validadas por biometria ou senha.

Segurança e mitos comuns

Apesar da segurança, recomenda-se cautela em locais públicos. Evitar aproximar o celular de dispositivos desconhecidos e proteger transações com autenticação biométrica são práticas essenciais.

Para verificar se seu Android tem NFC procure a opção em Configurações > Conexões sem fio.  Modelos lançados após 2018, mesmo os mais acessíveis, costumam incluir o recurso.

No iPhone, todos os dispositivos da Apple desde 2014 já contam com NFC, mas as possibilidades de uso eram limitadas até a chegada das novas APIs para desenvolvedores.

Seja para pagar um café, acessar o transporte ou controlar dispositivos inteligentes, o NFC é uma ferramenta discreta, mas poderosa, que transforma gestos simples em soluções eficientes e entender seu funcionamento é o primeiro passo para aproveitar tudo o que ela oferece.

tecnologia.ig.com.br

Enquete

O que falta para o centro de Campo Grande ter mais movimento?

Últimas