sexta-feira, 9 de maio de 2025

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Groovibe’s

Salve, salve, Simpatia!

Sextouuuu! Hoje é dia de falar dos talentos que agitam as quebradas. Vai segurando que vem muito groove por aí!

A música tem o poder de transformar vidas. Ela cura, inspira, conecta e salva. Foi com esse espírito que nasceu a banda Groovibe’s, formada por cinco talentos que carregam nas costas o peso da luta, a beleza da periferia e a missão de levar boa música e boas mensagens a quem mais precisa.

A história começou despretensiosamente, quando Amilton Félix (baixista) foi convidado para um evento em uma loja de instrumentos musicais. O público era majoritariamente do rock, mas Amilton é do samba. Convidou então Paulo Sousa (guitarrista) e Guth (cantor) para tocarem um repertório de samba-rock e nostalgia. O resultado foi tão elogiado que uma pergunta ficou no ar: “Por que não seguir com esse projeto?” Foi ali que nasceu a Groovibe’s.

O nome é a junção de Groove (ritmo, levada) e Vibes (vibrações, estado de espírito), e traduz exatamente o que eles entregam: música que pulsa, vibra e toca fundo na alma.

Desde 2012 na estrada, a banda segue com a mesma essência e, há 9 anos, com a formação atual, que inclui Henrique Lima (tecladista) e Rodrigo Gomes, o Formiga Percutera (baterista). Todos os integrantes moram em regiões periféricas entre São Paulo e Guarulhos, e sabem o quanto é difícil manter um projeto musical independente dentro desse contexto.

Groovibe’s é resistência. É talento periférico que acredita no seu som. A linha musical que seguem, samba-rock, soul, MPB e black music, remete aos almoços de domingo, aos churrascos em família, à música preta que formou a identidade musical de cada um deles. Tocam o que amam e acreditam que esse nicho, embora carente de espaço, é fértil em possibilidades.

A quebrada os recebe de braços abertos. É um som que faz falta, que o povo só consegue ouvir no streaming. Ver ao vivo é um privilégio raro, e por isso, são sempre tão bem acolhidos. Mas o caminho não é fácil. O mercado ainda impõe dificuldades (por não ser um som “tão comercial”), poucos shows, cachês baixos e uma luta constante para alcançar um patamar mais justo.

Mas eles não desistem.

Porque acreditam no poder da música e no talento da periferia. Acreditam que a cultura, assim como o esporte, pode salvar vidas. A falta de incentivo é real, as burocracias para acessar editais e apoios públicos são grandes, mas eles seguem tentando. A luta não para!

Os sonhos da banda são grandes. Já se sentem realizados por viverem da música, mas almejam o reconhecimento nacional (quem sabe, internacional!). Querem mostrar ao mundo a potência da música periférica, com originalidade, identidade e amor.

E para os jovens que desejam trilhar esse caminho, eles deixam uma mensagem sincera:

“A música é linda, mas exige mais do que talento: exige disciplina, estudo, resiliência e amor. É uma profissão muitas vezes marginalizada no Brasil, mas pode te levar a lugares mágicos. Acredite, lute, insista. Vale a pena.”
Conheça os músicos que fazem a Groovibe’s pulsar:

Amilton Félix, 43 anos – Baixista, produtor musical e proprietário do Estúdio do Bola
Paulo Sousa, 41 anos – Guitarrista, produtor musical, arranjador e professor de música
Guth, 38 anos – Cantor, backing vocal, produtor musical e coach vocal
Henrique Lima, 37 anos – Tecladista, arranjador e produtor musical
Rodrigo Gomes (Formiga Percutera), 39 anos – Baterista, músico, professor de música e operador de empilhadeira

Bom demais!

Onde falta melhorar muita coisa, a arte preenche com dignidade, esperança e revolução. Groovibe’s é o grito que transforma o silêncio em poder!

Valeuuuuu.

gente.ig.com.br

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