quinta-feira, 8 de maio de 2025

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Capela Sistina: 5 curiosidades sobre o local do conclave

No coração do Vaticano, a Capela Sistina não é apenas o cenário sagrado onde cardeais se reúnem para eleger um novo papa — é também uma das maiores obras-primas da arte ocidental. Com mais de cinco séculos de história, o local guarda segredos fascinantes, desde os desafios de Michelangelo até detalhes intrigantes em suas pinturas. Confira cinco curiosidades sobre este ícone da cultura e da fé católica.

1. Michelangelo e o Poema da Dor

Apesar da beleza do teto da Capela Sistina, Michelangelo não queria pintá-lo. Escultor por vocação, ele relutou quando o Papa Júlio II o encarregou da obra. Em um poema enviado a um amigo em 1509, o artista desabafou sobre as dores físicas: coluna torta, pernas com cãibras e tinta escorrendo em seu rosto. Mesmo assim, criou uma das maiores obras da história da arte.

2. O mistério da mulher na “Criação de Adão”

Uma das cenas mais icônicas do teto é A Criação de Adão, onde Deus estende a mão para dar vida ao primeiro homem. Mas poucos notam a figura feminina sob o braço divino. Para alguns, seria Eva, ainda não criada; para outros, a Virgem Maria, simbolizando a futura redenção. A criança ao seu lado alimenta a teoria de que seria Jesus, esperando seu momento na história.

3. Outros mestres do renascimento na Sistina

Antes de Michelangelo, grandes nomes como Botticelli e Perugino decoraram as paredes da capela com cenas bíblicas. O teto, originalmente azul com estrelas, só ganhou a assinatura de Michelangelo décadas depois. Algumas pinturas antigas foram perdidas quando ele retornou para criar O Juízo Final.

4. A censura ao “Juízo Final”

Em 1564, décadas após a morte de Michelangelo, a Igreja ordenou que as genitais das figuras em O Juízo Final fossem cobertas. O artista Daniel da Volterra, conhecido como Il Braghettone (“o fazedor de calças”), adicionou panos às pinturas. Durante restaurações no século XX, parte da censura foi mantida como registro histórico.

5. A Sistina e Machu Picchu: obras contemporâneas
Enquanto Michelangelo trabalhava na Capela Sistina, no outro lado do mundo, os incas finalizavam Machu Picchu. As duas maravilhas, separadas por mais de 10 mil quilômetros, são frutos do mesmo período histórico — um símbolo de como a genialidade humana floresceu em culturas distintas.

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